
Dia 17 de Novembro
A partir das 19h
Local: Hall do CIC-UFAL
Atividades Culturais

Nois q Faz apresenta
MC Tribo
+Diego Verdino
+DJ Bactéria
O músico Diego Verdino, integrante da banda Favela Soul e do coletivo Nois Q Faiz, já desenvolve há certo tempo diversas atividades voltadas à cultura hip hop com foco no rap. Iniciou sua carreira no grupo A Queda (2009) e foi um dos idealizadores do coletivo Todos Um. Com influências que vão da música popular ao rock, Verdino apresenta um repertório autoral baseado no cotidiano maceioense e com alguns de seus principais registros musicais, que
foram lançados em um EP e três coletâneas com outros artistas locais. Com a circulação desse trabalho, o rapper participou de importantes datas dentro do calendário cultural do estado de Alagoas.
A frente da banda Favela Soul, o Músico compositor, educador e agitador cultural Mc Tribo, traz em sua música o empoderamento do jovem negro e uma mensagem de libertação através do hip hop. De forma didática e intensa, omúsico envolve seu público e alcança ainda plateias para além do rap.
Ximbra
A Ximbra é uma banda formada por cinco amigos que se conheceram no cenário roqueiro de Maceió, Alagoas. Rodolfo Lima, Caíque Guimarães e Bruno Jaborandy (membros da Dad Fucked and the Mad Skunks) juntaram-se a Luiz Rios (Morra Tentando) e Joh de Lima (Reverter) com a proposta de fazer um som punk/hardcore que bebesse nas influências dos anos 90 e 2000, de bandas nacionais e estrangeiras, com todas as letras sendo cantadas em português. Começaram a ensaiar no final de 2014 e fizeram seu primeiro show em maio de 2015.
No final de 2015 entraram em estúdio e gravaram as duas canções que fazem parte do EP ‘Às vezes morga’. Apesar do pouco tempo de banda Já somam mais de 20 apresentações e tiveram a oportunidade de tocar nas cidades alagoanas de Delmiro Gouveia e Colônia Leopoldina e em Recife (PE) e Natal (RN).
No dia 21 de junho, lançarão, no Centro Cultural Arte Pajuçara, o disco ‘A Maldição desta Cidade Caírá Sobre nós’. Gravado em dezembro de 2016, em Maceió, o disco conta com dez canções, que o grupo vem tocando ao vivo e aperfeiçoando nos últimos dois anos. Tratam de temas locais, como o desequilíbrio na concentração de renda, a relação amor-ódio dos maceioenses com sua cidade, angústia e solidão. Além disso arriscam-se a criticar o conservadorismo, o racismo e a brutalidade das forças de segurança. As canções da banda buscam trazer peso e melodia, com as letras chamando o tipo de instrumental a se fazer, chegando mesmo a ter um samba no repertório.
Para se aproximar o máximo da energia da banda o disco foi gravado ao vivo em estúdio, com exceção dos vocais e contou com o sensível apoio de Smhir Garcia, guitarrista da banda Amandinho e baixista das bandas Jorg e Karaokê Holanda, que teve bastante trabalho na realização da tarefa. A mixagem foi feita pelo amigo Joaquim Prado (ex-guitarrista da banda de rock instrumental Labirinto), que conseguiu dar ainda mais brilho e peso ao esforço de Smhir.
O disco marca o momento da banda e retrata os avanços e as dificuldades do grupo, marcando a insistência de continuar a fazer esse tipo de som e agradecendo ao fato de existir casas como o Pub Fiction, que abraçam essas iniciativas, apesar da cena em Maceió ser incipiente e carecer de cobertura pela imprensa e de estímulos para uma profissionalização de quem busca dedicar-se exclusivamente a fazer música.
